Produzido pela Pfizer, o Lorviqua - substância ativa lorlatinib - recebeu, em 2019, autorização da European Medicines Agency para ser comercializado em toda a União Europeia. Dedicado ao tratamento de pacientes adultos com câncer de pulmão de células não pequenas (NSCLC), o medicamento é disponibilizado em comprimidos de 25 mg e 100 mg. De acordo com o órgão de regulação europeu, a aprovação está baseada na comprovação de eficácia do Lorviqua, especialmente no tratamento de NSCLC ALK-positivo e contra o câncer que se espalhou para o cérebro.
A autorização condicional da Agência Europeia de Medicamentos significa que há renovação anual da comercialização dos medicamentos, de acordo com possíveis novas informações disponíveis em estudos. De acordo com estudos apresentados à EMA, Lorviqua é indicado, principalmente, na atuação de célular não pequenas - quando a doença está avançada, com a existência de genes ALK+ (Linfoma quinase anaplásico positivo), ou seja, quando as alterações provocadas por células cancerosas afetam o gene responsável pela proteína ALK.
Como atua o Lorviqua
Como a ALK pertence a uma família das enzimas tirosina quinases receptoras, envolvidas no crescimento das céculas e desenvolvimento de novos vasos sanguíneos, a alteração produzida pela ALK+ dividem e multiplicam as células cancerosas de forma descontrolada. Posto isto, como o Lorviqua tem o lorlatinib como substância ativa, esse inibidor da tirosina quinase, Lorviqua bloqueia a atividade irregular da ALK+, ou seja, reduz o crescimento e a disseminação dessas células cancerosas.