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A indústria farmacêutica acaba de lançar um medicamento que promete ser a esperança no combate ao Alzheimer, doença que afeta 44 milhões de pessoas em todo o mundo. Anunciado pelo laboratório Eli Lilly, um estudo sobre o Solanezumab foi publicado na revista "Alzheimer's and Dementia: Translational Research and Clinical Interventions", e discutido durante a Conferência Anual da Associação de Alzheimer, em Washington, nos Estados Unidos.

Segundo o relato, o medicamento apresentou eficácia quando administrado em pacientes nos estágios iniciais da doença. De acordo com o laboratório, o Solanezumab combate o desenvolvimento das placas de proteínas beta-amilóide,  que se formam no cérebro e provocam a doença, através de um anticorpo monoclonal. Durante a pesquisa, foram realizados ensaios randomizados controlados, com 1.322 portadores de Alzheimer, em estágio inicial.

O primeiro grupo recebeu o medicamento imediatamente, enquanto o segundo recebeu um placebo durante dois anos até o início com a pílula com a substância para o tratamento. Tanto os pacientes quanto os médicos não sabiam quem iria receber a dose real ou não.

Em comunicado, o laboratório Eli Lilly informou que, ao fim do experimento, os pesquisadores constataram uma diferença estatisticamente significativa na comparação da função cognitiva dos dois grupos. O medicamento segue em estudo e no próximo ano, em 2016, serão divulgados mais resultados para que a comunidade científica analise o Solanezumab como uma evolução no tratamento de Alzheimer.