Produzido sob a substância ativa pembrolizumab, o Keytruda recebeu aprovação da European Medicines Agency, agência reguladora de medicamentos desenvolvidos por laboratórios farmacêuticos para uso em território Europeu, após uma série de testes que demonstraram a eficácia do medicamento contra o câncer de pele melanoma, câncer de pulmão de células não pequenas (NSCLC), linfoma de Hodgkin clássico, câncer urotelial, carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço (HNSCC) e carcinoma de células renais.
Destinado a fases mais avançadas dos tipos de câncer citados, principalmente em fases metastáticas - quando se espelham para outras partes do corpo - o Keytruda é indicado para pacientes que não responderam a outros tipos de tratamento. Ao combater os altos níveis de uma proteína conhecida como PD-L1, a substância ativa pembrolizumab, anticorpo monoclonal que reconhece e bloqueia o receptor PD-1 (que quando combinada à proteína PD-L1 presente em alguns tipos de câncer ataca as células do sistema imunológico).
A indicação médica para administração do Keytruda é por perfusão (gota a gota) intravenosa. Quando administrado isoladamente, a dose indicada do medicamento é de 200 mg a cada três semanas ou 400 mg a cada seis semanas. Já quando o Keytruda é combinado a outros medicamentos contra o câncer, sua dose é sempre de 200 mg a cada três semanas. Como todo medicamento contra tipos de câncer, Keytruda deve ser obtido mediante receita médica e seu tratamento deve ser iniciado e supervisionado por um oncologista.