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Indicado para o tratamento de adultos com câncer de células renais avançado, o Inlyta recebeu aprovação da European Medicine Agency (EMA), responsável pelo monitoramento científico, avaliação, supervisão e segurança relativa a toda e qualquer substância e medicamento desenvolvida por laboratórios farmacêuticos para uso no espaço Europeu. Produzido com a substância ativa axitinib, o Inlyta é indicado para casos onde o câncer começou a se espalhar, bem como quando o tratamento com Sutent (sunitinib) ou “citocinas” (outros medicamentos contra o câncer) não foram eficazes.

Com dose inicial recomendada de 5 mg - duas vezes ao dia, com um intervalo de aproximadamente 12 horas - o Inlyta atua bloqueando enzimas conhecidas como tirosina quinases, localizadas nos recetores do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) da superfície das células cancerígenas. Ao bloquear estes receptores, o medicamento ajuda a reduzir o crescimento e a disseminação do câncer e a interromper o suprimento de sangue que mantém o crescimento das células cancerosas, de acordo com o Relatório Público Europeu de Avaliação (EPAR) produzido pela EMA.

O Comitê dos Medicamentos para Uso Humano (CHMP) da agência reguladora avaliou o medicamento em uma pesquisa com 723 pacientes de câncer renal avançado, previamente tratados com sunitinib ou citocinas - sem sucesso. Os pacientes tratados com o Inlyta apresentaram sobrevida, em média, de 6,7 meses sem agravamento da doença - em comparação com 4,7 meses dos pacientes administrados com sorafenib. Com isso, o CHMP concluiu que os benefícios do Inlyta são superiores aos seus riscos e recomendou a autorização de introdução no mercado.