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Produzido sob a substância ativa alectinib, o Alecensa é um dos mais importantes medicamentos na luta contra o câncer de pulmão. Prova disto é que, em fevereiro de 2017, recebeu a aprovação da European Medicenes Agency (EMA) para o tratamento do câncer de pulmão de células não pequenas (NSCLC). A validação para comercialização na União Europeia se deu para casos em que a doença já está avançada e não foi tratada anteriormente, ou mesmo tratada com o medicamento Xalkori (crizotinibe), mas sem apresentar remissão.

A recomendação da EMA, baseada em três estudos, que envolveram um total de 492 pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas, o Alecensa se mostrou eficaz em casos onde o NSCLC é ALK-positivo, ou seja, quando as células cancerosas apresentam defeitos que afetam o gene responsável por produzir uma proteína chamada ALK (linfoma quinase anaplásico). O Alecensa provou ser um importante inibidor da ALK, bloqueando a sua atividade e reduzindo, assim, o crescimento desordenado das células cancerosas.

"A Agência Europeia de Medicamentos concluiu que os benefícios do Alecensa são superiores aos seus riscos e pode ser autorizado para utilização na UE. Os pacientes cuja doença progride durante ou logo após o tratamento com Xalkori têm atualmente opções de tratamento muito limitadas e Alecensa pode ser benéfico para esses pacientes. Alecensa também foi melhor do que Xalkori no tratamento de pacientes não tratados anteriormente com NSCLC ALK-positivo. O perfil de segurança de Alecensa foi considerado aceitável e em linha com o de outros inibidores de ALK", aponta o documento.

O Alecensa está disponível em cápsulas (150 mg) e a dose usual recomendada é de 4 cápsulas, duas vezes ao dia. As cápsulas devem ser ingeridas com alimentos e não devem ultrapassar a dosagem diária de 1.200 mg. Somente um médico pode indicar, reduzir ou mesmo interromper o tratamento, de forma definitiva ou temporária.